Treinador uruguaio depende de resultados desta semana
Ele está longe de ser unanimidade para a torcida. E o mesmo acontece na diretoria. A relação entre o uruguaio e seus superiores é distante. Não existe a afinidade dos tempos de Abel Braga e Muricy Ramalho. Fossati é mais ligado a seus colegas de comissão técnica e a funcionários do clube – seguranças e roupeiros – do que aos dirigentes. Com a maioria do elenco, a relação é profissional. Fossati não faz o estilo paizão.
Tudo depende dos resultados da semana. O Inter decide o semestre nos dois próximos jogos. No domingo, precisa vencer o Grêmio por dois gols de diferença, a partir do 3 a 1, para ser campeão gaúcho. Na quinta, tem que bater o Banfield por 2 a 0 (ou três gols de vantagem) para avançar às quartas de final da Libertadores. Se o Colorado cair na competição continental, o técnico pode ser demitido mesmo que conquiste o Estadual.
A diretoria, internamente, analisa que o time deveria jogar melhor com o elenco que o treinador tem para trabalhar. Ao falar aos torcedores, o clube passa mensagem de tranquilidade.
- Não é uma semana-chave. Vamos com calma. Vamos trabalhar e analisar o trabalho – disse o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho.
O próprio Fossati se sente desgastado. Ele já comentou, repetidas vezes, que jamais viveu tamanha contestação na carreira de técnico. Para continuar no clube, o treinador se apega àquilo que ele vê como sinal de entrega do elenco – irritação com as derrotas e comprometimento com as viradas.
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