Treinador do Alviverde afirma que time ainda está muito atrás dos rivais, mas já consegue ver melhorias no desempenho
Invicto há cinco partidas, o Palmeiras ainda não se permite sonhar com uma vaguinha no G-3 do Campeonato Brasileiro. Mas, apesar de manter os pés no chão, o técnico Luiz Felipe Scolari reconhece que sua equipe vem melhorando, ainda que em um momento tardio do torneio nacional.
Com 42 pontos, o Palmeiras é o nono colocado do Brasileiro, a sete do Corinthians, último integrante do G-3, grupo de equipes que se classificam à Taça Libertadores da próxima temporada.
- Quando falava que nosso time tinha dificuldades que os outros não tinham, que não tinha contratado jogadores na melhor condição física e não tinha condições de enfrentar de igual pra igual (os rivais), é porque estávamos vivendo o que os outros times estão vivendo agora. Passamos pela fase de adaptação e estamos mais organizados. Temos uma ou outra lesão, enquanto outros têm quatro ou cinco. Mas estamos muito atrás ainda. Se tivesse mais quatro ou cinco pontos, poderíamos sonhar. Trabalhamos e apanhamos para chegar onde estamos e vamos ver agora se desfrutamos - disse o palmeirense.
Apesar da goleada de 4 a 1 sobre o Avaí - a primeiro sob o seu comando - , Felipão disse que a exibição no Pacaembu não foi a melhor desde que voltou ao time, em julho passado. Segundo ele, a equipe pecou demais no primeiro tempo, quando deixou o gramado para o intervalo com 1 a 1 no placar.
- Contra o Atlético-MG e Flamengo jogamos no mesmo nível ou até melhor que hoje (quinta-feira). Nosso primeiro tempo não foi bom, dava até para engasgar. Mas o segundo foi melhor. Mas já fizemos jogos com mais qualidade tática. Antes disso o time estava sempre ansioso e a coisa não fluía normalmente.
O Palmeiras volta a treinar na tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol. No domingo, a equipe volta a atuar pelo Brasileiro contra o Botafogo, no Engenhão. Depois, a equipe volta as suas atenções para a Sul-Americana, onde na próxima quinta-feira enfrenta o Universitario de Sucre, na Bolívia.
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